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HEMO
outubro/novembro/dezembro 2013
entrevista
Jornada
multifacetada
Com lutas e vitórias nos âmbitos político,
científico e pessoal, Carmino Antonio de Souza
encerra sua gestão na presidência da ABHH
Por Marina Panham
O
ano de 2013 é o último da ges-
tão do primeiro presidente eleito
da Associação Brasileira de
Hematologia,HemoterapiaeTerapia
Celular (ABHH), após a fusão entre a Sociedade
Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH)
e o Colégio Brasileiro de Hematologia (CBH), em
2008. Em entrevista à
Hemo em revista
, o hemato-
logista Carmino Antonio de Souza revela como foi
assumir o cargo nessa fase de transição e suceder
duas entidades respeitadas.
Souza explica ainda como compatibilizou
as atividades na ABHH, e a partir de janeiro de
2013 com a secretaria de Saúde de Campinas e na
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Com lutas e conquistas nos âmbitos político,
científico e pessoal, ele avalia que este talvez tenha
sido o período em que mais trabalhou em toda a sua
vida, pois desde que assumiu o cargo na Secretaria
de Saúde de Campinas, trabalha 12 horas por dia, no
mínimo. Com bom humor, brinca que, apesar disso,
nunca viu atestado de óbito por excesso de trabalho.
Ele também discorre sobre os principais desafios
enfrentados pelaABHH durante sua gestão e de que
forma a entidade atuou em defesa da especialidade
no País. Devido à experiência acumulada nos
últimos anos, se coloca à disposição da próxima
diretoria para ajudar no que for necessário, na
função de diretor científico eleito. Confira a seguir:
O senhor foi eleito o primeiro presidente da ABHH,
após a fusão entre a SBHH e o CBH. Como foi
assumir o cargo nesse período de transição?
Carmino Antonio de Souza:
Foi uma honra e
uma grande responsabilidade. Havia um trabalho
conjunto entre as duas entidades há anos, e assumir
a presidência nessa fase representou uma enorme
responsabilidade administrativa e política. Tanto o
CBH quanto a SBHH eram entidades respeitadas e
tradicionais que prestavam ótimos serviços para a
hematologianacional.Amotivaçãoda fusão foi pura
e simplesmente em prol do futuro da especialidade
no País. AABHH nasceu voltada para os interesses
dos hematologistas brasileiros, principalmente dos
jovens, que já não entendiam mais o sentido de
existir duas entidades da especialidade, e de terem
que pagar duas anuidades, entre outras questões.
Quais foram as principais realizações durante
sua gestão? As metas planejadas foram
alcançadas?
Souza:
Nós tivemos grandes conquistas nos âmbitos
administrativo, político e científico. E digo “nós”
porque não fiz nada sozinho. Todos os membros
da ABHH, desde a diretoria até os colaboradores,
são extremamente ativos e participativos. Se hoje
a ABHH é conhecida e reconhecida por todos os
órgãos brasileiros, isso se deve ao empenho de
todos. Portanto, quero render aqui as minhas maiores
homenagens e agradecimentos pela dedicação
da equipe administrativa e de eventos da ABHH
e dos colaboradores, como é o caso da RS Press,
responsável por toda a comunicação da entidade.
Ampliamos o número de associados da
entidade na ordem de 30% a 40%. Montamos um
escritório de negócios em São Paulo e mantemos
uma sede no Rio de Janeiro e outra de eventos em
Ribeirão Preto (SP).
Além do tradicional congresso anual da
Associação, um enorme volume de eventos
©
ABHH /
Divulgação
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