Hemo em revista - Ed. 39 - Jul/Dez 2019

HEMOEMREVISTA 40 Uma publicação da ABHH A S S O C I A T I V O • Experiências OS INCENTIVOS AOS ASSOCIADOS Depoimentos sobre as experiências dos associados daABHHsão fundamentais para o aprimoramento do trabalho. Reportagem traz as opiniões de umprofissional commais de três décadas de afiliação e outro comtrêsmeses. Extremosmostramos reflexos do comprometimento para o desenvolvimento da especialidade R epresentar a comu- nidade profissional, orientaredefenderpo- líticas de valorização da especialidade, di- fundir pesquisa cientí- fica, fortalecer a repre- sentatividade do espe- cialista e promover o crescimento do número de profissionais quali- ficados no mercado são responsa- bilidades da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH). Todos es- ses pontos refletem no comprome- timento da Associação na defesa da especialidade. Conversamos com dois associados que ressaltaram a importância de serem parceiros da ABHH. “A hemoterapia é uma das especialidades que mais evoluíram nos últimos anos.” Essa é a consta- tação do Dr. João Carlos Tyll. Dos 36 anos de formação, 32 são de par- ticipação ativa e vínculo associati- vo. Ele é formado pela Faculdade de Medicina de Petrópolis (RJ) e especialista respeitado na área. Atualmente, é o diretor-chefe do Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro. Para ele, “todo especialista deve ser afiliado à sua sociedade porque é ela que vai fazer a regulamentação, trazer as notícias e informações atualizadas sobre a especialidade e dar credibilidade profissional atra- vés da certificação”. Nessa trajetória profissional de mais de três décadas, Tyll acompa- nhou os avanços da especialidade e as dificuldades superadas. Apesar de todo esse desenvolvimento, o profissional acredita que a área ain- da consiga expandirmais nos próxi- mos anos. “Ressalto a necessidade de o especialista poder ser respon- sável técnico por mais de uma uni- dade hemoterápica, pois isso é uma urgência nacional. Ficar restrito a somente uma é limitar o traba- lho do profissional. E esse também pode ser um fator que espante mui- tos formandos de se especializar em hemoterapia, porque eles já chegam restritos ao mercado de trabalho. Seria como se um cirurgião só pu- desse operar emumhospital.” Para atender a essa nova rea- lidade, a ABHH realiza parcerias com universidades e ligas acadê- micas de todo o País para motivar o estudo da especialidade entre es- tudantes de medicina. A intenção é ampliar o número de profissionais habilitados no mercado nacional. Algumas ações tentam despertar o interesse desses graduandos e re- sidentes — entre elas, os inúmeros benefícios oferecidos aos associa- dos da ABHH, desde adesão gra- tuita até a possibilidade de acessar o acervo repleto de obras atuais e importantes para a especialidade. Das experiências adquiridas ao longo da vida profissional, o pro- cesso contínuo de atualização dos conhecimentos é um dos pontos essenciais na vida de um especia- lista. A Associação compactua com essa ideia e incentiva a difusão de materiais científicos para abranger a maior quantidade de profissionais e alunos de medicina interessados em se especializar na área. Tal ar- tifício vem ganhando força, princi- palmente, entre os universitários. 1. Rodrigo Gardona é presidente da Liga Acadêmica de Hematologia da Faculdade de Pato Branco, no Paraná 2. Dr. João Carlos Tyll 3. Confraternização após aula de educa- ção continuada com workshop ministrado pelo Dr. João Tyll

RkJQdWJsaXNoZXIy NTMyMjc=