Atenção Básica - Vol.I

ACESSIBILIDADE E ADESÃO AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DO PACIENTE PORTADOR DE DIABETES MELLITUS INSULINODEPENDENTE NA UBS MARIA TEREZA - DIADEMA Autores: Regina Luri Harada Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Diadema Município: Diadema CIR: ABC Endereço: Avenida Antônio Piranga Telefone: 40438092 Celular: 933103447 Email: saude@diadema.sp.gov.br INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA O Diabetes Mellitus (DM) representa um problema de saúde pública com grandes proporções quanto à magnitude1. A sua ocorrência vem aumentando, sendo que em 2030, 300 milhões de pessoas terão tal distúrbio metabólico, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) 2 . Configura-se hoje como uma epidemia mundial, atingindo mais de 135 milhões de pessoas3 , traduzindo-se em grande desafio para os serviços de saúde. Assim, ações voltadas para a prevenção e controle da DM são fundamentais para a saúde em todo o mundo. O DM abrange um grupo de alterações metabólicas que podem levar à hiperglicemia, cujos principais sintomas são polidpsia, poliúria, polifagia e perda de peso. Dentre as principais manifestações bucais dos pacientes diabéticos não controlados estão a xerostomia, distúrbios de gustação e doença periodontal. É comum a modificação da flora bucal com tendência à candidíase oral e queilite angular 4 . Alterações menos frequentes são a tumefação da glândula parótida, aftas recidivantes e focos de infecções 5 . Os tecidos periodontais são as estruturas bucais mais afetadas pelo DM, sendo que a doença periodontal é considerada pela OMS como a sexta complicação crônica do distúrbio metabólico. A doença periodontal encontra-se presente em cerca de 75% dos casos e pode ser considerada como uma complicação microvascular do diabetes. Quanto mais cedo ocorre o aparecimento do diabetes e quanto maior for a duração da doença não controlada, o portador será mais suscetível a desenvolver a doença periodontal. Por isso, uma história aprofundada quanto ao aparecimento, duração e controle da doença é importante para o manejo clínico destes pacientes 6 OBJETIVOS Verificar a melhor forma de acesso e adesão do paciente insulino-dependente ao serviço odontológico. METODOLOGIA Estudo comparativo incluindo pacientes insulino-dependentes da área de abrangência da UBS Maria Tereza e sua melhor forma de adesão ao tratamento odontológico. Na equipe A os pacientes foram convocados e inseridos diretamente na agenda do cirurgião dentista para iniciar o tratamento de imediato. Na equipe B os insulino-dependentes foram convidados a participar de um grupo multidisciplinar onde foram pontuados os benefícios do tratamento odontológico para o controle da glicemia. Na equipe C os pacientes foram agendados conforme demanda espontânea ( pela procura ou pela urgência ) e os identificados no grupo de família. ATENÇÃO BÁSICA 107

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