Atenção Básica - Vol.I

ATENÇÃO BÁSICA VOLUME I

ATENÇÃO GERAL PREFÁCIO 07 PALAVRA DO PRESIDENTE 08 ÁGUAS DE LINDÓIA ESPAÇO GRUPO BEM VIVER, MOMENTO DE REFLEXÃO PARA USUÁRIOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DA ESF III: DR. JOSÉ EGÍDIO ALVARENGA JUNIOR 09 AMPARO A PARCERIA DA SAÚDE E EDUCAÇÃO NO TERRITÓRIO DO SILVESTRE II 11 APIAÍ COMO REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL COM POUCOS RECURSOS FINANCEIROS APRIMORANDO PROCESSOS DE TRABALHO COM AS EQUIPES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE 13 AMPLIAÇÃO DO ACESSO DA REDE DE SAÚDE BUCAL PARA OS MUNÍCIPES DE APIAÍ 15 ARAÇATUBA VACINAÇÃO, QUEM AMA PROTEGE 17 PROJETO AZUL: REDUZINDO A MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA! 19 PLANO DE ENFRENTAMENTO DAS ARBOVIROSES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA 21 ASSIS A BUSCA DE NOVOS CAMINHOS DE CUIDADO ATRAVÉS DE AÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS NA ATENÇÃO BÁSICA 23 ATIBAIA PROJETO “FLASH DA VIDA” – CRIANDO VÍNCULOS NA USF BOA VISTA 25 BARUERI A RESOLUTIVIDADE DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NO ATENDIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA EM UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE 27 RELATO DE EXPERIÊNCIA DO ENFERMEIRO NA COORDENAÇÃO DE UM GRUPO DE TABAGISMO 29 BAURU A IMPORTÂNCIA DO USO DE FERRAMENTAS TECNOLÓGICAS NO CONHECIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS PARA PLANEJAMENTO DE AÇÕES EM UMA UNIDADE DE SAÚDE MUNICIPAL 31 RELATO DE EXPERIÊNCIA DA CRIAÇÃO DE UM GRUPO MULTIPROFISSIONAL E MULTISETORIAL PARA ACOMPANHAMENTO DE GESTANTES EM USO DE SPA 33 BERTIOGA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO E MONITORAMENTO DAS GESTANTES DE ALTO RISCO DO MUNICÍPIO DE BERTIOGA 35 BRAGANÇA PAULISTA GRUPO DE SAÚDE COMO ESTRATÉGIA MULTIPROFISSIONAL PARA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS 37 PROJETO VIVER CRIANÇA: UMA EXPERIÊNCIA DE DANÇA E ARTE NA CONSTRUÇÃO DA SAÚDE COLETIVA 39 LASERTERAPIA: UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA EM TRATAMENTO DE FERIDAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) 42 SUMÁRIO ATENÇÃO BÁSICA 2

PROGRAMA “BRAGANÇA SEM FUMO” E A RELAÇÃO DA ASMA E DPOC COM O TABACO NA UNIDADE DE SAÚDE ESF PEDRO MEGALE, NO MUNICÍPIO DE BRAGANÇA PAULISTA 44 ASSISTÊNCIA, ENSINO E SERVIÇO NA BUSCA DE UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA VOLTADA PARA ATENÇÃO BÁSICA. AVALIAÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS NO ATENDIMENTO PEDIÁTRICO REALIZADA NA UNIDADE DE ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA 46 O USO DO PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR COMO ESTRATÉGIA PARA O TRABALHO INTERPROFISSIONAL NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PET SAÚDE INTERPROFISSIONALIDADE 48 UM DIFERENCIAL NA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA PROMOVER A ADESÃO AO TRATAMENTO ATRAVÉS DE CAIXAS DE MEDICAMENTOS COM PICTOGRAMAS E FORMULÁRIOS DE ORIENTAÇÃO 51 CAMPINAS ATENDIMENTO AO BINÔMIO MÃE-BEBÊ ATÉ O SÉTIMO DIA DE VIDA NO CENTRO DE SAÚDE ROSÁLIA (CAMPINAS-SP) 53 GRUPO DE ADOLESCENTES EM PARCERIA COM A ESCOLA 55 IMPACTO DO APOIO INSTITUCIONAL NA QUALIFICAÇÃO E AUMENTO DA COBERTURA DE FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA NO DISTRITO DE SAÚDE SUL DE CAMPINAS-SP 57 EXPERIÊNCIA DO GRUPO SAÚDE NA ESCOLA 59 QUALIFICAÇÃO DAS AÇÕES E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA EM UM CENTRO DE SAÚDE NO INTERIOR DE SÃO PAULO 61 CARAPICUÍBA GRUPO DE HIPERDIA 63 CAMINHADA NO PARQUE 65 CATANDUVA O ACOLHIMENTO E A RESOLUTIVIDADE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: ESTUDO DE CASO EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA (USF) NO MUNICÍPIO DE CATANDUVA 67 PROJETO ACESUS: ATENÇÃO PRIMÁRIA DE PORTAS ABERTAS 69 ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM AO USUÁRIO PELA EQUIPE DE SAÚDE BUCAL 71 DESCENTRALIZAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO ACESSO AO PROGRAMA DE ABORDAGEM E TRATAMENTO DO TABAGISMO NO MUNICÍPIO DE CATANDUVA 73 CARTILHA DO CUIDADOR DE IDOSO: COMO INSTRUMENTO EDUCATIVO PARA APOIAR E ORIENTAR QUEM CUIDA 75 COTIA IMPLANTAÇÃO DE GRUPOS DE PROMOÇÃO À SAÚDE, PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM, NAS SALAS DE ESPERA DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE COTIA” 77 PROGRAMA MÃE COTIANA 79 A IMPORTÂNCIA DO ACOLHIMENTO NO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO E A ADESÃO AO TRATAMENTO, EM CAUCAIA DO ALTO, COTIA-SP 81 GRUPO HIPERDIA: REALIZADO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE PORTÃO NO MUNICÍPIO DE COTIA” 84 PROMOVENDO ORIENTAÇÕES EM SAÚDE DA CRIANÇA NA SALA DE ESPERA 86 “RODA DE CONVERSA PARA GESTANTES E ACOMPANHANTES NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE RIO COTIA” 88 FUNÇÃO - APOIADORES DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BASICA 90 DESCALVADO GRUPO DE FAMÍLIAS GRÁVIDAS NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO-SP 92 ATENÇÃO BÁSICA 3

A IMPORTÂNCIA DA REUNIÃO DE EQUIPE COMO ORGANIZADORA NO PROCESSO DE TRABALHO NO CENTRO DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE DESCALVADO 94 SAÚDE DO ADOLECENTE, PSE E PSF: UMA PARCERIA QUE DEU CERTO 96 OBESIDADE INFANTIL: UMA PREOCUPAÇÃO PARA SAÚDE E EDUCAÇÃO NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO 99 A PREVENÇÃO DE DOENÇAS UTILIZANDO METODOLOGIA MENSAL DAS CORES EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE DESCALVADO/SP 101 DIADEMA ADESÃO AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO RELACIONADA AO RECEBIMENTO DE COMUNICADOS PARA O AGENDAMENTO DE CONSULTA 103 CONSULTA MULTIDISCIPLINAR PARA GRUPOS PRIORITÁRIOS NA UBS CENTRO 105 ACESSIBILIDADE E ADESÃO AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DO PACIENTE PORTADOR DE DIABETES MELLITUS INSULINODEPENDENTE NA UBS MARIA TEREZA – DIADEMA 107 AÇÕES DE PROMOÇÃO (CUIDADOS) DA SÁUDE ORAL NOS GRUPOS DE TABAGISMO NA UBS SERRARIA – DIADEMA 109 ANÁLISE DA SÍFILIS GESTACIONAL NA UBS PARQUE REID EM DIADEMA 111 ESTRATÉGIAS DAS EQUIPES DE SAÚDE BUCAL DE DIADEMA QUE RESULTARAM EM 85% DAS CRIANÇAS LIVRES DE CÁRIE ATÉ OS 5 ANOS 113 A EXPERIÊNCIA DE DIADEMA NA PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E APOIO AO ALEITAMENTO MATERNO 115 ATENÇÃO À SAÚDE DO HOMEM: ESTRATÉGIA DE CUIDADO E HUMANIZAÇÃO NA UBS VILA PAULINA EM DIADEMA 117 RESGATE DA AUTONOMIA E DO PROTAGONISMO DO ENFERMEIRO COMO ESTRATÉGIA DE AMPLIAÇÃO DO ACESSO À APS NO MUNICÍPIO DE DIADEMA/SP 119 RETERRITORIALIZAÇÃO DA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DA UBS PIRAPORINHA EM DIADEMA – SP 121 RESGATANDO O PAPEL DO ENFERMEIRO NO MONITORAMENTO DO TRABALHO DO ACS COMO ESTRATÉGIA PARA QUALIFICAÇÃO DOS CADASTROS E DAS VISITAS DOMICILIARES NO MUNICÍPIO DE DIADEMA (SP) 123 ERGONOMIA E ECONOMIA 125 ANÁLISE DA DEMANDA ESPONTÂNEA DA SAÚDE BUCAL NA UBS PARQUE REID ATRAVÉS DO E-SUS NO MUNICÍPIO DE DIADEMA 127 ESTRATÉGIAS DE AMPLIAÇÃO DE ACESSO AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO UTILIZADAS PELO MUNICÍPIO DE DIADEMA AFERIDAS ATRAVÉS DOS DADOS OBTIDOS PELO E-SUS AB 129 AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO GERAL BÁSICO EM SAÚDE BUCAL DOS FUNCIONÁRIOS DA UBS CONCEIÇÃO 131 A SAGA DO CADASTRAMENTO DA POPULAÇÃO NO MUNICÍPIO DE DIADEMA/SP 133 IMPACTO DA IMPLANTAÇÃO DO ACESSO AVANÇADO E DA COLMEIA, COMO FERRAMENTAS DE ORGANIZAÇÃO, NA ADESÃO AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO NA UBS ABC – DIADEMA 135 COMO O ESTÍMULO VISUAL E PERCENTUAL INFLUENCIA NA HIGIENIZAÇÃO BUCAL, APÓS A EVIDENCIAÇÃO DE PLACA BACTERIANA, EM CRIANÇAS E PRÉ-ADOLESCENTES DA UBS JARDIM CANHEMA 137 USO DA SALA DE SITUAÇÃO PARA O EMPODERAMENTO DA POPULAÇÃO E DOS FUNCIONÁRIOS SOBRE O ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE BUCAL DO ADULTO 139 GRUPO ANJINHOS - UMA NOVA “IDENTIDADE” NO ACOLHIMENTO AO RECÉM-NASCIDO NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NAÇÕES - DIADEMA 141 ATENÇÃO BÁSICA 4

EMILIANÓPOLIS PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DA SAÚDE DO HOMEM. SAÚDE DO HOMEM TAMBÉM É IMPORTANTE 165 FERNÃO PROJETO BEBÊ DENTE, PROMOÇÃO, PREVENÇÃO, EDUCAÇÃO E TRATAMENTO EM SAÚDE BUCAL NO SUS DO MUNICÍPIO DE FERNÃO, ACOMPANHAMENTO DE CRIANÇAS 0 A 5 ANOS DE IDADE, MOTIVANDO O AUTOCUIDADO E A CONSCIENTIZAÇÃO E A RELAÇÃO DA MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA 167 IMPLANTAÇÃO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO NOS PACIENTES HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE FERNÃO 169 FRANCO DA ROCHA O GERENCIAMENTO DE CONFLITOS E O CUIDADO EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA NAS UNIDADES PRISIONAIS DE FRANCO DA ROCHA 171 ESCOVÓDROMO ITINERANTE NO SISTEMA PRISIONAL NO MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA 173 INICIATIVA DE OFICINAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE AOS COLABORADORES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA 175 AVANÇOS NO PROJETO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS GASTROINTESTINAIS NAS UNIDADES PRISIONAIS DE FRANCO DA ROCHA 177 A INFORMAÇÃO NA MÃO DE QUEM FAZ: DESCENTRALIZANDO O PROCESSO DE ACOMPANHAMENTO DO BOLSA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA 179 ABORDAGEM NA PREVENÇÃO DE GRAVIDEZ PRECOCE E IST PARA OS ADOLESCENTES EM UMA ESCOLA ESTADUAL EM FRANCO DA ROCHA 181 A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO NOS PROCESSOS DE ALTA: O SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR E SUA FUNÇÃO NA DESOSPITALIZAÇÃO 183 EMBU DAS ARTES UNIDADE MÓVEL: ATENDIMENTO NA ESCOLA 143 INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO: MUTIRÃO ODONTOLÓGICO EM ESCOLAS DO MUNICÍPIO DE EMBU DAS ARTES 145 PROMOÇÃO DE ACESSO A CONSULTAS MÉDICAS : RELATO DE PARCERIA ENTRE O CONSULTÓRIO NA RUA E UBS EMBU 147 PROJETO DESENVOLVER: ASSISTÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA À CRIANÇA COM RISCO OU ATRASO NO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR 149 VISITA SOLIDÁRIA - UBS RESSACA 151 INCENTIVO AO PARTO NATURAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE VISITAS GUIADAS À MATERNIDADE ANTES DO PARTO E A REALIZAÇÃO DE ENSAIO FOTOGRÁFICO COM GESTANTES EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE TRADICIONAL – UBS PINHEIRINHO EMBU DAS ARTES - SP/BRASIL152 TERRITÓRIO VIVO: GRUPO CUCA-FRESCA 154 ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO DE FONOAUDIOLOGIA NO MUNICÍPIO DE EMBU DAS ARTE 156 FORNECIMENTO DE INSUMOS PARA USO DOMICILIAR: UMA NECESSIDADE. 158 UNIDADE MÓVEL: FILA ZERO NO SEU BAIRRO 160 NOVO FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA – REORGANIZANDO OS PROCESSOS DE TRABALHO NA REDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE DE EMBU DAS ARTES, EM BUSCA DO MENOR IMPACTO FINANCEIRO POSSÍVEL 161 EMBU-GUAÇU TEATRO DE FANTOCHES PARA INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM UMA CRECHE MUNICIPAL DENTRO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA 163 ATENÇÃO BÁSICA 5

TRATAMENTO DE TUBERCULOSE NA PENITENCIÁRIA NILTON SILVA II EM FRANCO DA ROCHA 185 QUALIFICAÇÃO NO USO DO E-SUS AB: INCONSISTÊNCIAS, ATUALIZAÇÕES E CADASTRAMENTO NO MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA 187 MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA E INTRODUÇÃO DE TRATAMENTOS ALTERNATIVOS NAS QUEIXAS DE ENXAQUECA NA UBS VILA BELA 189 GESTÃO DA FILA DE ESPERA: QUALIFICANDO OS PROCESSOS DE CUIDADO NA ATENÇÃO BÁSICA 191 “CONVERSA DE BOTECO”: A SAÚDE DO HOMEM COMO PRIORIDADE EM UMA UBS DE FRANCO DA ROCHA 193 IMPLANTAÇÃO DO PRONTUÁRIO ELETRÔNICO DO CIDADÃO EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA 195 AVANÇOS NA PREVENÇÃO DA TUBERCULOSE NAS UNIDADES PRISIONAIS DE FRANCO DA ROCHA 197 A INSERÇÃO DO FARMACÊUTICO NA EQUIPE NASF: UMA EXPERIÊNCIA NO MUNICÍPIO DE FRANCO DA ROCHA 199 O ACOLHIMENTO DE ENFERMAGEM DE IMIGRANTES HAITIANOS EM UMA UBS DE FRANCO DA ROCHA 201 GUARAREMA BUSCANDO UM SORRISO: MELHORIA DA QUALIDADE E HUMANIZAÇÃO NA ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA DO MUNICÍPIO DE GUARAREMA 203 A SAÚDE COMEÇA PELA BOQUINHA: ESTRATÉGIA EM SAÚDE HUMANIZADA NA PRIMEIRA INFÂNCIA 205 GUARULHOS IMPLEMENTAÇÃO DE UM GRUPO DE GESTANTES: RELATO DE EXPERIÊNCIA 207 AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO PRÉ-NATAL NO MUNICÍPIO DE GUARULHOS” 209 PROJETO SETEMBRO O ANO TODO: UMA PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EM COMPORTAMENTO SUICIDA NA ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE 211 A EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE GESTANTES DA UBS JARDIM CABUÇU PARA QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO MATERNO-INFANTIL 213 EXPERIÊNCIA: IMPORTÂNCIA DO APOIO INSTITUCIONAL NA MELHORIA DA ATENÇÃO BÁSICA 215 USO DA AVALIAÇÃO MULTIDIMENSIONAL DA POPULAÇÃO IDOSA NA ATENÇÃO BÁSICA (AMPI-AB) PARA ANÁLISE DE DUAS ÁREAS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (UBSF) DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS/SP 217 PERFIL NUTRICIONAL DE PACIENTES QUE FREQUENTAM OS GRUPOS DE NUTRIÇÃO DE QUATRO UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS – SP 219 FICHA DE RECURSOS – A IMPLANTAÇÃO DE UMA TÉCNICA DE APOIO AOS GRUPOS DE CESSAÇÃO DO TABAGISMO 221 PROPOSTA DE TRABALHO COM ADOLESCENTES, NO ÂMBITO DO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA PARA CONSCIENTIZAÇÃO DO USO DO NARGUILÉ: RELATO DE EXPERIÊNCIA 223 ILHA SOLTEIRA CINESIOTERAPIA: A TERAPIA DO MOVIMENTO COMO INTERVENÇÃO NO TRATAMENTO DAS DORES NA COLUNA 225 DIABETES MELLITUS NA ATENÇÃO BÁSICA: ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL EM GRUPOS NO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA 227 GRUPO DE TABAGISMO NA ATENÇÃO BÁSICA 229 ATENÇÃO BÁSICA 6

DIRETORIA DO COSEMS/SP (2019/2021) Presidente: Geraldo Reple Sobrinho - SMS São Bernardo do Campo 1ª Vice-Presidente: CarmemGuariente - SMS Araçatuba 2ª Vice-Presidente: Adriana Martins - SMS Guararema 1ª Secretária: Raquel Zaicaner - SMS Taboão da Serra 2ª Secretária: Luciana Arantes - SMS Batatais 1ª Tesoureira: Maria Dalva dos Santos - SMS Embu Guaçu 2º Tesoureiro: Wander Boneli - SMS Descalvado Diretor de Comunicação: Cristiane Gomes - SMS Paraguaçu Paulista Vogais: Amauri Toledo - SMS Caraguatatuba Ana Fernanda - SMS Capão Bonito Clara Carvalho - SMS Mogi Guaçu Edson Ap. dos Santos - SMS São Paulo Elaine Xavier - SMS Lucianópolis Lucimeire Rocha - SMS Santa Bárbara D’Oeste Márcia Reina - SMS Votuporanga Marco da Silva - SMS Nantes Maristela Santos - SMS Guaratinguetá Paula Terçariol – SMS Lavínia Ricardo Conti - SMS Lençóis Paulista Ricardo Leão - SMS Apiaí Ronaldo Gonçalves Junior - SMS Catanduva Sueli Melo - SMS Monte Alto Tiago Texera - SMS Jundiaí Comissão Organizadora da Mostra : Ana Lúcia Pereira Brigina Kemp Cleide Fernandes Campos Dirce Cruz Marques Lidia Tobias Silveira Márcia Marinho Tubone Projeto Revista Eletrônica: Claudia Meirelles Secretária Executiva Aparecida Linhares Pimenta Assessoria Técnica Brigina Kemp Claudia Meirelles Cleide Campos Dirce Cruz Marques Elaine Giannotti Lídia Tobias Silveira Marcia Tubone Maria Ermínia Ciliberti Mariana Alves Melo Assessoria de Comunicação Bruno Quiqueto Claudia Meirelles E-mail: comunicacao@cosemssp.org.br Projeto Gráfico Marcelo Cielo Editoração Eletrônica RS Press Foto de capa Getty Images Em março deste ano fomos surpreendidos com a pandemia provocada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) e por isto a 17º Mostra de Experiências Exitosas dos Municípios, atividade importante para o COSEMS/SP, foi suspensa, juntamente com o 34º Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo. Passado o despontamento inicial por não podermos exibir os trabalhos no espaço da Mostra e promover a troca de experiências, como fazemos todos os anos, nos sentimos convocados a rever o universo dos 1146 trabalhos inscritos e refletir sobre o significado de experiências tão diversificadas do SUS municipal neste momento tão complexo como o contexto da COVID19. Deste total, 1114 trabalhos foram inscritos pelas equipes municipais e 32 trabalhos foram inscritos como outras experiências, modalidade também prevista no regulamento da Mostra. Ehoje, após esta imersão, onde nasce a proposta para a confecção das revistas eletrônicas, acreditamos que as experiências descritas nos trabalhos representam o alicerce com o qual os gestores e equipes municipais contaram para organizar a Rede de Atenção à Saúde, para garantir o enfrentamento da COVID19. Assim, convidamos a todos, como primeira leitura, mergulharem no universo das diferentes experiencias vividas na Atenção Básica, retratadas nos Trabalhos inscritos na Mostra e compartilhadas nestas primeiras Revistas Eletrônicas sobre AB. Os Trabalhos aqui apresentados, demostram, de forma viva e real, uma Atenção Básica que deve ser responsável pela cuidado integral à saúde e que reconhece o território, como espaço dinâmico, complexo e singular, cujas ações da AB, de forma organizada e resolutiva, terão impacto nas condições de vida da população que lá reside. Vínculo, escuta qualificada, trabalho em equipe, acolhimento ao usuário e outros dispositivos fundamentais para ampliação do acesso com qualidade e de forma humanizada, estão presentes nos relatos. Reconhecerão uma Atenção Básica potente, com novas estratégias de organização e novos arranjos de trabalho, que reinventamcotidianamenteapráticanasUnidadesBásicas deSaúde, no atendimento individual e coletivo, e com ações intersetoriais e na comunidade. Dão visibilidade à atuação e compromisso dos trabalhadores da Saúde com o Cuidado e que atendem as reais necessidade de saúde. Boa leitura a todos! PREFÁCIO ATENÇÃO BÁSICA 7

Este ano, como já é do conhecimento de todos, fomos obrigados a adiar o 34º Congresso do COSEMS/SP por conta da COVID 19 no Brasil e no estado de São Paulo, onde continua acumulando, em números absolutos, o maior número de casos no país. O tema do nosso Congresso era COSEMS/SP – 32 ANOS EM DEFESA DO SUS, quando pretendíamos debater o papel da entidade no processo de construção do SUS nos municípios do estado de São Paulo. Neste momento, já estamos retomando a organização do congresso, adiado para março de 2021, primeiro ano de novas gestões municipais, o que nos dá mais responsabilidade na defesa incondicional do SUS. Com certeza, o próximo Congresso vai evidenciar a força viva do SUS, construída no cotidiano da gestão e dos serviços de saúde. Continuaremos trabalhando e lutando pelo SUS que acreditamos, aquele que se faz de no debate democrático e na construção de consensos, com financiamento justo, participação e com muitos aprendizados e ensinamentos. Mostraremos, mais uma vez que mesmo em situações tão adversas, como a que estamos vivenciando em 2020 por conta da necessidade de enfrentar a COVID19, o SUS é capaz de se reinventar no território municipal. Quanto à 17ª Mostra de Experiências Exitosas, que também não foi possível acontecer, a primeira avaliação dos trabalhos trouxe mais uma vez o que nos surpreende a cada ano: a organização capilar e cotidiana da rede de atenção à saúde no ESP, com experiências que revelam o quanto as equipes de saúde são capazes de produzir com o objetivo de garantir o cuidado integral a população do nosso Estado. Este ano, foram inscritos 1146 trabalhos, o que representa um recorde numérico em relação aos anos anteriores. E isto, não poderia passar despercebido pela Diretoria do COSEMS/SP! Como reagir à enorme frustação de não possibilitar à experiência de vermos centenas de pessoas transitando e conversando sobre as sua experiências na construção do SUS e encerrar o processo com a premiação David Capistrano e com as Menções Honrosas? Daí a nossa decisão de publicar todos os trabalhos inscritos na 17ª Mostra de Experiências Exitosas dos Municípios, por meio de edições especiais, que demonstram o engajamento e o compromisso dos gestores municipais e dos trabalhadores da saúde para ofertar o SUS que a população merece. Seguramente, estas revistas carregam o DNA do SUS! Um orgulho para nós, que representamos os municípios paulistas na defesa do SUS! Geraldo Reple Presidente do COSEMS/SP, SMS de São Bernardo do Campo e Membro do Comitê de Contingência do Governo do Estado de SP PALAVRA DO PRESIDENTE DO COSEMS/SP ATENÇÃO BÁSICA 8

ESPAÇO GRUPO BEM VIVER, MOMENTO DE REFLEXÃO PARA USUÁRIOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DA ESF III: DR. JOSÉ EGÍDIO ALVARENGA JUNIOR Autores: Adriana Moraleti, Francine Pennacchi, Cristiane Barbeiro, Marta Tinto, Franciane Cruz, Nancy Campos, Marina Puton, Maria das Candeias Alves Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE ÁGUAS DE LINDOIA Município: Águas de Lindóia CIR: Circuito das Águas Endereço: Rua Colombia Telefone: 38241409 Celular: 996171757 Email: articulacaosaude@gmail.com INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA O Programa Hiperdia busca cadastrar e acompanhar todos os pacientes hipertensos e diabéticos a fim de que através do cuidado especial consigamos fazer um controle das doenças e garantir uma melhor qualidade de vida aos usuários. O paciente é atendido na ESF, identificado o problema e encaminhados para o Hiperdia. Os usuários são cadastrados no Programa e passam a ser acompanhados pela equipe multidisciplinar de acordo com a necessidade individual de cada um. OBJETIVOS Conscientização dos usuários diabéticos e hipertensos da ESF III Dr. José Egídio Alvarenga Jr sobre sua doença para melhora de sua qualidade de vida. METODOLOGIA OGrupoHIPERDIAacontecemensalmente, emlocal adequado comacessibilidade e disponibilidade de equipamentos para exposição dos temas. Realização de palestra informativas comprofissionais da atenção básica: médico da ESF, enfermeiro da ESF, dentista, assistente social, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, farmacêutico, psicólogos e outros. Realização de dinâmicas de grupo com as ACS ( Agentes Comunitárias de Saúde). Atendimento aos usuários: verificação de pressão arterial, glicemia capilar, dados antropométricos e para os diabéticos insulinos dependentes são entregues as fitas para realização de glicemia capilar. Oferecido um lanche saudável após controle da glicemia capilar. RESULTADOS Através das informações passadas pela equipe multiprofissional , os usuários tem possibilidade de adquirir conhecimentos e estes tem contribuído para maior controle sobre sua doença, mais socialização e estreitamento no vínculo com a equipe. ATENÇÃO BÁSICA 9

CONSIDERAÇÕES FINAIS As reuniões do Grupo HIPERDIA acontecem há aproximadamente seis anos e temos observado interesse dos pacientes em melhorar sua qualidade de vida buscando atividades informativas. Sabemos que a adesão para as atividades educativas tem pouca aceitação, mas aos poucos estamos conseguindo a cada mês um número maior de participantes. Referências Bibliográficas 1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias a para cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus/ Ministério da Saúde ,Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014 2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica/ Ministério da Saúde ,Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014 ATENÇÃO BÁSICA 10

A PARCERIA DA SAÚDE E EDUCAÇÃO NO TERRITÓRIO DO SILVESTRE II Autores: Diego Segala, Angela Maria de Azevedo Instituição: Prefeitura de Amparo Município: Amparo CIR: Circuito das Águas Endereço: Avenida Bernardino de Campos Telefone: 38179300 Celular: 981321304 Email: dmpbueno@amparo.sp.gov.br INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA O Programa Saúde na Escola foi, originalmente, concebido como um programa capaz de reunir condições singulares para suprimir vulnerabilidades que colocavam em risco a saúde dos educandos e, por conseguinte o processo de ensino e de aprendizagem(MS/2018) A articulação entre as equipes de saúde e as escolas do território (interdisciplinaridade e intersetorialidade) é a base do Programa Saúde na Escola e preconiza o desenvolvimento de ações, mediante práticas de promoção da saúde, prevenção de doenças e acompanhamento das condições clinicas do educando (MS-2018). O Programa Saúde na Escola (PSE) é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras. Com a adesão do município de Amparo ao PSE em abril 2019, a equipe da USF Silvestre se apropriou das diretrizes e propostas do projeto. O programa foi apresentado e discutido durante reuniões de equipe no mes de maio, em junho foi apresentado uma proposta de Ação na Escola do território, que acatou a proposta. Em parceria com a escola Emef Profª. Gislene Ap. Da Costa Corrêa, em Junho de 2019 iniciamos as ações mensais de acordo como cronograma proposto pelo Ministério da Saúde. OBJETIVOS • Estimular trabalho intersetorial e interdisciplinar na Atenção Primária à Saúde; • Desenvolver ações de promoção e prevenção a saúde; • Estreitar os vínculos com a população escolar; • Contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde. METODOLOGIA • Socializar, difundir e consolidar a proposta com a equipe; • Organizar a equipe por temas de interesse; • Contato com a escola e levantamento da disponibilidade em dias, horários e turmas a serem trabalhadas; • Planejamento das ações e organização das agendas da USF; • Definição das metodologias e dinâmicas para cada tema. ATENÇÃO BÁSICA 11

RESULTADOS O trabalho de promoção e prevenção desafiou a equipe, para a elaboração de estratégias na abordagem, e assim, conseguir despertar o interesse nas crianças. Descobriu e desenvolveu aptidões artísticas e artesanais (Construiu fantoches, elaborou peças de teatro, identificou atores, cantores, fotógrafos e oradores). A ação fortaleceu e consolidou a parceria e a definição de fluxos já existentes para as trocas de informações e demandas entre a escola e a Unidade de Saúde. As ações extramuros motivam e estimulam a equipe, trazendo novo entusiasmo para o cotidiano. Estimulou o aprimoramento das turmas, os professores e os pais em preventivas no combate a violência, percepção da perda auditiva, desconstruiu tabus e descortinou na equipe a realidade das famílias, ao se deparar valores, temas polêmicos.. CONSIDERAÇÕES FINAIS A escola é um espaço privilegiado para práticas de promoção de saúde e de prevenção aos agravos à saúde para um publico que a saúde tem dificuldade de atingir, o Escolar. O PSE propicia este espaço. Também resgata nas equipes as ações em espaços coletivos e de promoção e prevenção. O trabalho intersetorial que o PSE propõe enaltece e qualifica a atuação da APS. ATENÇÃO BÁSICA 12

COMO REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL COM POUCOS RECURSOS FINANCEIROS APRIMORANDO PROCESSOS DE TRABALHO COM AS EQUIPES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE Autores: Pedro Cesar Ferreira Ramos, Ricardo Leão Silva Instituição: Prefeitura Municipal de Apiai Município: Apiaí CIR: Itapeva Endereço: Avenida Leopoldo Lemes Werneck Telefone: 35528400 Celular: 981643124 Email: stella_dorini@hotmail.com INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA A redução da Mortalidade infantil nas Regiões de Saúde do Estado de São Paulo tem sido uma preocupação para a Secretaria de Estado da Saúde sendo que a taxa de mortalidade infantil na RRAS 8 em 2016 segundo SESPP/CCD era de 12,19 e a média no estado de São Saulo em 11,08. O Município de Apiaí/SP, pertence a Região de Saúde de Itapeva, em 2016 a taxa da mortalidade era de 35,19. A falta do cumprimento dos protocolos de saúde e ausência de processo de trabalhos bem definidos, comprometia o atendimento de saúde integral a população. A gestão precisa implantar medidas para reverter a situação em reduzir o Coeficiente de Mortalidade Infantil, com ênfase da qualificação da respectiva linha de cuidado com a revisão dos protocolos do processo de cuidado a um Trabalho de Melhorias nos Processos de Trabalho, Oferta de Exames, Medicamentos e um Pré Natal eficiente cumprindo com os Protocolos do Estado. OBJETIVOS Apresentar a diminuição do coeficiente de mortalidade infantil através de planejamento de ações de forma eficiente com as equipes da saúde da família Objetivos específicos Apresentar a diminuição do coeficiente da mortalidade infantil Qualificar melhorias dos processos de trabalho com enfade a linha de cuidado parto, nascimento e puerpério Demonstrar a aplicação eficiente de recursos financeiros nas ações de saúde METODOLOGIA Em 2.017, ao realizar Diagnostico da Atenção Primaria do Município, percebeu que o Índice Apurado em 2016 era de 35% de Coeficiente de Mortalidade Infantil, sendo necessário uma Intervenção Urgente. A metodologia aplicada foi a do cumprimento dos Protocolos do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Na qual o Município através de uma Planilha de Monitoramento Constante conseguiu apurar as falhas existente no Pré natal, sendo que estas falhas necessitariam de Correções Urgentes, para que o Município de Apiaí pudesse reduzir a Mortalidade Infantil. Esta planilha contém dados de Consultas das Gestantes, Exames Laboratoriais, Exames de Imagens, Consultas Odontológicas, Realização de Exames de Sífilis entre outros preconizados em Protocolo. Foi então realizado uma avaliação junto as Equipes que foi possível apurar Seguintes Fatores: Deficiência de Testes Rápidos de Gestantes Pré Natal Tardio Gestante Faltosas no Pré Natal Insuficiência de Exames Laboratoriais Insuficiência de Exames de Imagens Profissionais não Seguiam Protocolos da SES/MS Médicos não Preenchiam Carteirinha ATENÇÃO BÁSICA 13

de Gestantes Atenção Básica e Hospital/Maternidade Local não dialogavam sobre Gestantes Enfim, após esta analise, foi realizado uma Intervenção após levantamento de Dados que passou a Qualificar os Profissionais através do Núcleo de Educação Permanente, demonstrando a Importância do Pré-natal e seus Resultados. passou então Mudar os Processos de Trabalho na qual foram Realizadas as Mudanças passando a: Realizar teste rápido para captação precoce de Gestantes Oferta emTempo Hábil de Exames Laboratoriais de Protocolos Oferta demedicamentos para controle de infecção urinaria evitando abortos e nascimentos prematuros Oferta de Medicamentos em tempo oportuno de Controle de Hipertensão e Diabetes Gestacional Oferta de Exames de Imagens como Ultrassonografias para Diagnósticos de qualquer má formação durante o Pré Natal Manter Dialogo via grupos de WhatsApp com Hospital/Maternidade Local sobre as condições da Gestantes que dão entrada para parto Oferecido visita a Maternidade partir do oitavo mês de gestação com intuito de prepara-la para o parto Monitoramento de Gestante em Situação de Risco Clinico, Vulnerabilidade Socioeconômica RESULTADOS Após instituído as práticas em relação aos novos processos de trabalho com Intuito de Reduzir a Mortalidade Infantil, foi possível observar resultados já no Primeiro Ano, na qual em 2.017 , foi possível apurar um resultado de 16,69%, em 2.018 um resultado de 12,49% e após 3 anos de Implantação das novas práticas, em 2.019 foi apurado apenas 6% de Coeficiente de Mortalidade Infantil. Foi possível analisar também, que não somente a mortalidade infantil reduziu no Município, mas também o índice de crianças com menos de 2,5 kg/ ao nascer passando de 8,5% para 6,9%, Resultado de um Pré-natal Adequado e que também fez com que o Município também reduzisse despesas com Suplemento Alimentar para ganho de peso. Considerando que crianças que nascem saudáveis possuem qualidade de vida melhores, desde que sejam acompanhadas e monitoradas cumprindo com as Diretrizes da Atenção Básica. CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerandoos resultados alcançados e compráticas exitosas dasEquipes daEstratégiadeSaúde da Família, através de um trabalho conjunto entre gestão, coordenação, educação permanente e equipes de ESF, importante ressaltar que Município de Apiaí Aplicou em 2.019 apenas 20,11% de Seus Recursos Próprios Saúde, demonstrando mais uma vez que é possível Reduzir Mortalidade Infantil, aplicando Processos de Trabalhos Adequados, Cumprindo com Protocolos, Utilizando de Metodologias Simples e com Pouco Recursos Financeiros , e sim aplicados de Forma Eficiente. ATENÇÃO BÁSICA 14

AMPLIAÇÃO DO ACESSO DA REDE DE SAÚDE BUCAL PARA OS MUNÍCIPES DE APIAÍ Autores: Solange Cristina Teixeira Batista, Ricardo Leão Silva Instituição: Prefeitura Municipal de Apiai Município: Apiaí CIR: Itapeva Endereço: Avenida Leopoldo Lemes Werneck Telefone: 35528400 Celular: 981643124 Email: stella_dorini@hotmail.com INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA Em fevereiro de 2017 as equipes de saúde bucal da atenção básica encontravam-se desmotivadas, equipamentos em precárias condições para o atendimento e estoque de insumos reduzido. A rede de saúde bucal apresentava a cobertura de apenas 33%, comuma demanda de espera significativa e pouco resolutiva, com foco apenas em na produção e realização de procedimentos. Pensando na melhora da qualidade dos serviços e de uma assistência integral a população, foi elaborado diversas ações e qualificação nos processos de trabalho com toda a equipe, melhores condições de trabalho onde focou na organização da atenção em saúde bucal que permeiam as metas e objetivos propostos pelo plano municipal da saúde. OBJETIVOS Propor ações de qualificação nos processos de trabalho, afim de ampliar o acesso na rede de saúde bucal do município Objetivos Secundários Proporcionar melhores condições de trabalhos a equipe Ofertar o acesso a saúde bucal com qualidade no atendimento ao paciente Manter os equipos e materiais com condições de atendimento para a população Qualificar os profissionais da saúde bucal para o atendimento e acesso integral da população METODOLOGIA Em 2017 a coordenação de saúde bucal iniciou o diagnostico de toda a estrutura onde constatou que de 09 unidades de saúde do município, apenas 3 mantinham atendimento de forma precária, sendo que uma unidade de saúde não havia equipe completa. No levantamento realizado foi identificado a falta de manutenção dos equipos e insumos estava prejudicando a produtividade e atividade laboral das equipes. Foram realizados encontros com as equipes da atenção básica e do centro de especialidades odontológicas, apoio de diversos setores da saúde como transporte, laboratório, almoxarifado e administração. Com o apoio integral da secretaria de saúde, foi implantado o programa PSE e em 2018 as equipes de saúde bucal realizaram o levantamento de grupos de risco nas escolas municipais, e com as informações foi elaborado um cronograma de ações de prevenção de agravos e assistência odontológica para crianças de modo a promover um atendimento integral e equânime as USBs passaram realizar o atendimento bucal de gestantes, e pacientes especiais. O plano de ação proposto pela coordenação de saúde bucal foi: 8 atendimentos de consulta agendada, 2 emergências e livre demanda para escuta por período. Ação coletiva 1 vez ao mês: escolas, creches, unidade básica e instituições. Atendimento especializado 1 dia ao mês: gestante, cardiopatas, hipertenso, diabéticos e necessidades especiais e incluir todas as gestantes no programa. Os territórios cobertos pelas unidades de saúde bucal foram redivididos ATENÇÃO BÁSICA 15

de forma a cobrir toda a população, e as equipes passaram a trabalhar de forma integral com as equipes de ESF, participando ativamente das reuniões de equipe, das campanhas e das visitas domiciliares. RESULTADOS Após a conclusão do diagnóstico, foi realizado em 6 meses a intervenção necessária para a recuperação dos equipamentos, realizado a licitação dos insumos, e o planejamento da ampliação das equipes. Em 2018 foram desenvolvidas ações de ampliação da rede de saúde bucal com o objetivo de proporcionar melhores de trabalho, a valorização do profissional e a importância da equipe em todo o processo de trabalho resultando em um atendimento não apenas quantitativo mais também qualitativo a população. Em 2019 o município de Apiaí investiu na aquisição de novos equipos e organizadas novas equipes aumentando a cobertura de saúde bucal municipal para 66% e em 2019 a cobertura passou para 77%. Através das ações realizadas, na manutenção dos equipamentos, aquisição de insumos, equipamentos permanentes, formação de equipes de saúde bucal, ampliamos o acesso, ofertamos qualidade nas consultas realizadas. Em 2018 o município ficou em 9º lugar no prêmio CFO de Saúde Bucal e em 2019 alcançamos o 4º lugar no mesmo prêmio na categoria de 20.001 até 50 mil habitantes. CONSIDERAÇÕES FINAIS A coordenação vem através da educação permanente em saúde priorizando a capacitação dos profissionais coma participação em cursos de capacitação e socialização comequipes, reforçando o comprometimento como trabalho e comunidade, aumentando o atendimento coletivo com o objetivo de melhoria no quadro epidemiológico do território. Priorizamos a concepção de trabalho em saúde e a construção de uma nova subjetividade em cada profissional e usuário, caracterizado por uma mudança na atitude dos profissionais da saúde bucal. ATENÇÃO BÁSICA 16

VACINAÇÃO, QUEM AMA PROTEGE Autores: Priscila Nogueira de Moraes Cestaro, Carmem Silvia Guariente Instituição: Prefeitura Municipal de Araçatuba Município: Araçatuba CIR: Central Endereço: Rua Rio de Janeiro Telefone: 36361100 Celular: 997513070 Email: dstata@hotmail.com INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA O Município de Araçatuba registrou no ano de 2017 uma redução nas coberturas vacinais de crianças menores de 5 anos de idade. Apesar de todos os esforços das equipes de saúde da família, do apoio dos Agentes Comunitários de Saúde e as divulgações em mídia sobre a importância da vacinação, não avançamos para atingir a cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde. Foi preciso buscar parceiros além da secretária de saúde. A ideia surgiu quando a Vigilância Epidemiológica foi convidada a participar de uma reunião juntamente com a equipe gestora do Programa Saúde na Escola, esteve presente nessa reunião um representante da secretaria de educação municipal. Nessa reunião identificamos que os profissionais da educação solicitavam a cópia da carteira de vacinação, porém não havia conhecimento técnico para realizar a avaliação da situação vacinal das crianças. OBJETIVOS Aumentar a porcentagem de Cobertura Vacinal em nosso Município das crianças menores de 5 anos de idade. METODOLOGIA Diante da dificuldade na avaliação da situação vacinal de cada criança matriculada na rede municipal de ensino, pactuamos um instrumento de certificação de vacinação atualizado a ser fornecida pela Secretaria Municipal de Saúde através das Unidades Básicas de Saúde/ Sala de Vacina. Ficou estabelecido: · Instituir instrumento de certificação; · Melhorar o fluxo em sala de vacina para atualização vacinal e emissão de certificado; · Certificado apresentado no ato da matrícula e rematrícula. RESULTADOS Aumento médio de 11,60% na cobertura vacinal, conforme descreve o quadro abaixo: % Cobertura 2017: BCG (93,67), Meningocócica C (78,85), Pentavalente ( 83,81), Pneumocócica (91,03), Poliomielite (79,97) ATENÇÃO BÁSICA 17

% Cobertura 2018: BCG (101,34), Meningocócica C (88,76), Pentavalente ( 96,39), Pneumocócica (100,49), Poliomielite (98,35) %Aumento Cobertura: BCG (7,67), Meningocócica C (9,91), Pentavalente (12,58), Pneumocócica (9,46), Poliomielite (18,38) CONSIDERAÇÕES FINAIS Houve satisfação da equipe de saúde e educação com o resultado alcançado e com o apoio dos pais, fortalecendo a continuidade da ação de prevenção a saúde. Esse instrumento se mantém até os dias de hoje. Em momento algum a criança perderá o direito de estudar caso não apresente o certificado, porém a secretaria de educação irá acionar o conselho tutelar na ausência do certificado pois, segundo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) lei 8.069/90, artigo 14, § 1º, é direito da criança e responsabilidade dos pais a vacinação. ATENÇÃO BÁSICA 18

PROJETO AZUL: REDUZINDO A MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA! Autores: Priscila Nogueira de Moraes Cestaro, Carmem Silvia Guariente Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA Município: Araçatuba CIR: Central Endereço: Rua Rio de Janeiro Telefone: 36361100 Celular: 997513070 Email: dstata@hotmail.com INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA Na análise dos indicadores do SISPACTO pelo grupo de gestão e planejamento da SMS (Secretaria Municipal de Saúde) em apoio institucional constatou-se curva ascendente do número de óbitos infantis de 2012 a 2017. O índice de mortalidade infantil estava acima dos níveis do estado; 63% dos óbitos foram classificados como evitáveis e 81% dos óbitos estavam ligados ao fator prematuridade. Olhar para esses dados causou espanto à equipe. Ninguém imaginava o quão grave era a situação, pois o município conta com 85% de cobertura da estratégia de saúde da família, um AME de referência para gestação de alto risco, um hospital Municipal da Mulher e um hospital filantrópico de referência para parto de alto risco. Era preciso intervir. OBJETIVOS Reduzir o índice de mortalidade infantil aos níveis do Estado de São Paulo. METODOLOGIA • Elaborar proposta de intervenção utilizando a metodologia de gestão de projeto; • Apoio institucional para a equipe de gestão e planejamento da SMS para construção de projetos uma vez que não tínhamos esse conhecimento, era um desafio, pois os integrantes dessa equipe atuavam na assistência. • Primeira tarefa: levantar todos os dados epidemiológicos dos óbitos, dados da assistência, fluxo da gestante, ações desenvolvidas em cada serviço, existência de protocolos, sistema de informação, referência contra referência. • Segunda tarefa: análise dos dados, definições de ações de intervenções com a nomeação de um responsável, prazo, definição do gerente para o projeto. • Terceira tarefa: divulgar situação epidemiológica dos óbitos e o projeto azul para toda a SMS e os serviços que atuam na assistência a gestante no município, COMUS (Conselho Municipal de Saúde), Comissão de Saúde da Câmara dos Vereadores e equipe da administração municipal (Prefeito e Vice Prefeito). • Quarta tarefa: monitoramento e acompanhamento com discussão no grupo do apoio institucional e na reunião do grupo de gestão com a participação da secretaria de saúde. RESULTADOS Em 2019, um ano após a implantação do projeto Azul, atingimos o índice de Mortalidade Infantil em 11,73, total de 28 óbitos infantis, uma diminuição que corresponde a 27,69%. O mais importante deste projeto é que mobilizou não somente a SMS, mas todo o município na redução da mortalidade infantil, também despertou em cada equipe a importância de conhecer os dados e ATENÇÃO BÁSICA 19

avaliar os indicadores de saúde sistematicamente para intervenção oportuna. Demonstrou-se na prática a eficácia da metodologia de elaboração de projetos para interferir em situações pontuais. A ação de acompanhamento e monitoramento das gestantes em todos os pontos da rede por um colaborador gerou informações para a atenção básica e ações imediatas, esse foi denominado de “Anjo Azul”, importante no acompanhamento e alerta da equipe. O mais importante desse projeto foi que evitamos o óbito de 11 crianças. Resultados dos índices por grupos etários:2018: NEONATAL PRECOCE (23 – taxa 9,56), NEONATAL TARDIO (05 – taxa 2,07), PÓS NEONATAL (11 – taxa 4,56), TOTAL (39 – taxa 16,21). 2019: NEONATAL PRECOCE (12 – taxa 5,02), NEONATAL TARDIO (05 – taxa 2,09), PÓS NEONATAL (11 – taxa 4,60), TOTAL (28 – taxa 11,73), OBS: Redução de 49% nos casos de óbitos neonatal precoce, que nos mostra uma melhora no acompanhamento a gestante no pré-natal e na assistência ao parto, objetivo do projeto Azul. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este resultado motivou a equipe em dar continuidade no projeto, a fim de alcançar a meta da taxa de mortalidade infantil aos níveis do Estado de São Paulo: 10,77. ATENÇÃO BÁSICA 20

PLANODEENFRENTAMENTODASARBOVIROSESNAATENÇÃOPRIMÁRIA À SAÚDE NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA. Autores:Naiara da Silva Campos Albino, Pâmela Vida Mendes, Ana Cláudia Gomes da Rocha Francisco Instituição: PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAÇATUBA Município: Araçatuba CIR: Central Endereço: Rua Rio de Janeiro Telefone: 36361100 Celular: 997513070 Email: dstata@hotmail.com INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA OPlano de Enfrentamento das Arboviroses na Atenção Primária à Saúde noMunicípio de Araçatuba resulta de um trabalho coletivo dos serviços da rede de saúde. Sabemos do grande desafio que é evitar a transmissão da dengue e das demais arboviroses, bem como sua complexidade de fatores de risco que ocasionam a rápida expansão da doença no município e no país. Os profissionais da Estratégia Saúde da Família (em suas diferentes categorias) precisam de um suporte para que os serviços estejam preparados para atender os casos suspeitos e confirmados, além de estarem aptos a analisar e discutir o perfil epidemiológico do munícipio. Estas medidas são responsáveis por garantir um adequado manejo clínico e epidemiológico das infecções. Dentro deste plano, o principal foco foi realizar o estadiamento clínico e a classificação de risco dos pacientes, método que mostra passo a passo quais condutas e procedimentos deverão ser utilizados para o tratamento (sintomático e de suporte) da Dengue e das demais arboviroses. Pretende-se ao máximo evitar que o paciente seja negligenciado em qualquer momento. O nosso empenho responde à necessidade de diminuir as distâncias entre a teoria e a prática da saúde, definindo-se os papeis, trabalhos e responsabilidades de todos os profissionais e serviços. OBJETIVOS Priorizar a busca ativa, o acolhimento, realizar classificação de risco e reconhecimento oportuno dos casos classificados em A, B, C e D, a identificação deve ocorrer em todas as portas de entrada, reduzindo o tempo de espera, definindo o plano de acompanhamento e a melhor tipologia de cuidado para cada paciente. Padronizar as condutas e otimizar o tempo resposta do atendimento, para evitar o agravamento da doença e a ocorrência de óbitos. METODOLOGIA Foi realizado treinamento de todas as categorias profissionais das Unidades Básicas de SaúdeUBS do município de Araçatuba, os gerentes elegeram um interlocutor por UBS para ser vigilante dos casos suspeitos de arboviroses, garantindo o cumprimento de todos os fluxos e os impressos necessários nos consultórios como: Guia-Dengue-Diagnóstico e Manejo Clínico-Adulto e CriançaMS-2016; Fluxograma para Classificação de Risco; Fluxograma para Atendimentos de casos suspeitos de Dengue; Fluxograma para coleta de exames para diagnóstico de Dengue; Fluxograma para coleta de hemograma-2019; Plano de Contingência de Dengue-Secretaria Municipal de Saúde-Prefeitura Municipal de Araçatuba 2019 e Plano de Enfrentamento das Arboviroses, na Atenção Básica-Estratégia Saúde da Família. Os pacientes suspeitos de arboviroses ao chegarem ATENÇÃO BÁSICA 21

na UBS foram identificados em prontuário com etiqueta vermelha e atendidos prioritamente, ofertado hidratação oral em sala de espera, na consulta médica prescrito quantidade de hidratação oral dia e oferecido Os Dozes Passos que Salvam Vidas instrumento criado para facilitar o entendimento do paciente, após alta do dia, o Cartão de Dengue, sendo preenchido a cada atendimento/avaliação, o prontuário do paciente foi separado de acordo com a classificação de risco, garantindo retorno e se necessário realização da busca ativa dos faltosos. Foi criado instrumento norteador para cada categoria porfissional aplicado pelas Supervisoras Técnicas, in loco, avaliando assim o conhecimento dos profissionais os nós críticos, e as intervenções a serem construídas e/ou implementadas para melhorar o Diagnóstico e manejo Clínico. Ressaltamos em todas as reuniões e oficinas de qualificação profissional sobre o tema, que toda equipe tivesse conhecimento da situação epidemiológica das Arboviroses e entomológica do mosquito Aedes aegypti no municipio. Instrumentos utilizados para analise, avaliação e propostas de ações de vigilância e controle, além de composição do Mural Temático -Arboviroses, afixado em local de fácil acesso à comunidade e profissionais. O acesso aos fluxogramas que são elaborados pela Secretaria Municipal de Saúde, são amplamente distribuídos para todas as unidades e realizado capacitações, garantem uma correta abordagem clínica, e ainda, o acesso aos insumos, aos exames complementares de patologia clínica, a hidratação precoce em volume e vias adequados para a classificação de risco, proporcionaram o atendimento adequado dos pacientes com dengue e, com isso, impactar na letalidade da doença no município de Araçatuba. RESULTADOS Após análise da série histórica do município de Araçatuba foi avaliado que no ano 2019 tivemos 7.879 casos confirmados de dengue e um óbito de uma paciente idoso portadora de outras comorbidades, nenhum caso de Chikungunya e Zika Vírus. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Plano de Enfrentamento das Arboviroses na Atenção Básica sistematiza os procedimentos a serem realizados inerentes a organização dos serviços das Unidades Básicas de Saúde para o Atendimento das arboviroses, das ações para o controle na transmissão, o acompanhamento dos casos suspeitos de Dengue, Zika e Chikungunya, e dessa forma, impactar na redução da letalidade. A atenção aos pacientes acometidos pela Dengue, na grande maioria dos casos, tem como característica a utilização de tecnologias de cuidado que dispensam instalações e equipamentos de maior complexidade e custo. No entanto, a abordagem precoce do paciente e a correta classificação do caso e seu manejo são fatores críticos de sucesso para evitar a evolução dos casos graves para o óbito. Para isto, toda a equipe de saúde, desde que sensibilizada e capacitada, tem o papel de vigilância em relação ao usuário, no domicílio, através de detecção de casos em visitas domiciliares, e nos serviços de saúde, desde a atenção básica, passando pelos serviços de urgência e hospitais. ATENÇÃO BÁSICA 22

A BUSCA DE NOVOS CAMINHOS DE CUIDADO ATRAVÉS DE AÇÕES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE E PREVENÇÃO DE AGRAVOS NA ATENÇÃO BÁSICA Autores: Daiane Vieira dos Santos Teodoro, Daniela Crisitina Betholino, Camila de Moraes Delchiaro, Erminda Fátima Miranda Rodrigues, Ivonete Aparecida Lino de Castro, Ricardo dos Santos Lucio, Valquíria Melo, Luciana Ramos Luiz, Stephany Miranda Alves Instituição: SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE ASSIS Município: Assis CIR: Assis Endereço: Rua Cândido Mota Telefone: 33025555 Celular: 997510585 Email: semusa@saude.assis.sp.gov.br INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA No Brasil as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) constituem o maior problema de saúde, correspondendo 70% das causas de mortes, as quais atingem a população mais pobre e vulnerável. A Atenção Básica (AB) é responsável pelas ações de promoção de saúde capazes de prevenir o agravo à essas doenças, por se tratar de fatores de riscos modificáveis como tabagismo, consumo de bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada. Essas ações são fundamentais para o acompanhamento longitudinal, fundamental na melhoria da resposta ao tratamento dos usuários com DCNT. Este trabalho traz a experiência com usuários portadores de DCNT sendo elas a Hipertensão Arterial (HA), Diabetes Mellitos (DM) e Condições Crônicas de Saúde Mental (SM), afim de fortalecer o vínculo com esses usuários melhorando sua qualidade de vida através de atividades estratégicas que buscam estimular o autocuidado apoaiado. Tais ações auxiliam a rotina do trabalho em equipe por propor atividades em grupo, como rodas de conversas, reuniões e encontros, a fim de organizar o atendimento de maior demanda na unidade de saúde. São desenvolvidas atividades como grupo de artesanato (“Tecendo Saúde”), Horta Comunitária (“Saúde Verde”), grupo de hipertensos e diabéticos (“Saúde em Dia”), grupo de Saúde Mental (“Desatando Nós”). Devido a alta prevalência de DCNT prevalência de patologias crônicas como a hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias e o grande número de pacientes com sofrimento mental, percebeu-se a necessidade de planejar ações que impactassem na adesão dos usuários ao tratamento e fortalecesse o vínculo para o autocuidado apoiado. A ESF acompanhou o seguinte número de pessoas com doenças crônicas não transmissíveis estimadas no último semestre 2019: HIPERTENSÃO 514 DIABETES MELLITUS 41 HAS/DM 187 SOFRIMENTO PSÍQUICO 211 OBJETIVOS O Objetivo do trabalho foi melhorar a qualidade de vida dos usuários com doenças crônicas não transmissíveis, incluindo novas práticas integrativas tornando o usuário corresponsável pelo tratamento, apoiando no autocuidado. METODOLOGIA A metodologia varia de acordo com o tema/grupo. Podem ser em forma de acolhimento, roda de ATENÇÃO BÁSICA 23

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