de “GRUPO ANJINHOS”, é uma nova “roupagem” do Grupo BCG, pois ele tem uma identidade, onde a criança não é o Recém-Nascido, ela é ummenino ou umamenina que temnome, que temsexo, ela é um ser individualizado. Esse grupo é realizado a cada 15 dias, com a participação da equipe de Saúde bucal, da fonoaudiolóloga, da psicóloga, do pediatra, da equipe de enfermagem, da nutricionista, da Agente Comunitária de Saúde (ACS). Os assuntos abordados são direcionados não só para os RNs, mas também para as puérperas, como a alimentação, o aconselhamento em amamentação, a saúde bucal do seu bebê, as angustias, dúvidas, com troca de experiências; enfim, uma estratégia de acolhimento para a mãe e o bebê na UBS. RESULTADOS Através desse novo enfoque dado ao Grupo de BCG, a procura por parte do usuário aumentou consideravelmente, ampliando a cobertura, inclusive a própria equipe multidisciplinar também foi aumentada. Há uma participação mais articulada entre os profissionais e essa postura reflete nas puérperas e emseus bebês: no Davi, no Bernardo, no Domenico, na Giovana, na Livia... Como referência, utilizamos o ano de 2018 de janeiro a agosto, onde a procura pela vacina BCG ficava a critério da mãe e comparamos com o ano de 2019 de janeiro a agosto, agora com mudança no enfoque, incorporando a busca ativa por parte das ACS ou mesmo em consultas onde a mãe juntamente com seu bebê é convidada a comparecer no grupo para uma abordagem mais completa, sobretudo, mais humanizada. Nota-se uma adesãomaior em2019 (57%), se comparados comosmesmosmeses de 2018 (43%). Houve tambémuma participaçãomaior de profissionais, incluindo a nutricionista, a pediatra, a ACS, visto que a nova proposta foi de ampliar a cobertura com integralidade de ações. CONSIDERAÇÕES FINAIS Quando se trabalha em equipe, sobretudo com o mesmo ideal, o de transmitir o saber, de forma a aconselhar o usuário, proporcionamos autonomia para decisões, contribuímos para a consolidação da rede de cuidados. O acolher de forma humanizada pode ser através de gestos, de atitudes, de palavras. O novo enfoque no grupo BCG da UBS Nações já começa com o acolhimento no próprio título do grupo: “Grupo Anjinhos” Mudanças são necessárias, sobretudo aquelas que trazem benefícios. No nosso caso, deixamos o rótulo de lado, procuramos transformar o grupo inicial de odontologia como um cartão de visitas, de modo a causar uma primeira impressão, da forma mais humanizada possível, onde o RN tem nome, tem família, tem direitos como novo cidadão. O entusiasmo e a dedicação dos profissionais da UBS é indubitável, e o melhor de tudo é que procuramos proporcionar para o binômio mãe- bebê uma cobertura integral, humanizada de forma a resultar no desenvolvimento, no crescimento...emuma vida saudável. Sabemos que não é uma mudança de nome que faz a diferença, porém, a mudança de postura de forma articulada, valorizando o papel da UBS, de alguma forma nos torna como “anjinhos” nos cuidados oferecidos a nossa população. Referências Bibliográficas Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2011. 4 v. il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicas). Disponível em http://bvsms. saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_recem_nascido_%20guia_profissionais_saud e_v1.pdf. Acesso em 25 Ag. 2019. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento / Ministério da Saúde. 2012. 272 p.: il. – (Cadernos de Atenção Básica, nº 33). Disponível em http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca. php?conteudo=publicacoes/cab3. Acesso em 10 set 2019. Brasil. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) Portaria GM/MS nº 1.130, de 5 de Agosto de 2015. Disponível em http:// bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2015/prt1130_05_08_2015.html. Acesso em 08 set. 2019 Linha Guia Mãe Paranaense, 3ª edição. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. - Curitiba, 2014. 3 Saúde da Criança: Crescimento e Desenvolvimento / Cadernos de Atenção Básica, nº 33. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2012. ATENÇÃO BÁSICA 142
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