4 encontros e reavaliação médica. Houve o comparecimento de 4 pessoas no primeiro encontro, onde foram feitas abordagens sobre as principais causas da enxaqueca e a frequência com que as pacientes apresentavam. Orientou-se quanto mudanças de hábitos alimentares, estilo de vida e atividades corporais e físicas. No segundo encontro compareceram 3 pessoas que relataram uma discreta melhora na intensidade das dores de cabeça commudança de hábitos alimentares com o início do consumo de chá (erva cidreira, camomila e erva doce). Ainda neste encontro as pacientes receberam reavaliação médica, com solicitação de exames e encaminhamento de pacientes para atividades de Pilates e atividade física 2 vezes por semana na UBS. No terceiro encontro, compareceram 3 pacientes, que referiram melhora de 60% da queixa álgica e intensidade, com início das atividades físicas, se sentindo mais dispostas. Iniciou-se, também, um processo alternativo de cuidado através da auriculoterapia. Por fim, no quarto encontro, compareceram 3 pacientes, mantendo-se a auriculoterapia, às quais referiram melhora da insônia, ansiedade e das queixas álgicas; sentindo-se, assim, mais dispostas com as atividades físicas. RESULTADOS A melhora da queixa álgica das pacientes que aderiram a terapia em grupo foi constatada pelos relatos das próprias pacientes. Nos relatos é possível identificar a melhora na alimentação, a introdução de atividades físicas em seu cotidiano, além do início do tratamento alternativo com a auriculoterapia. Notou-se assim, uma diminuição nos níveis de estresse e ansiedade das pacientes e, com isso, uma redução importante nas queixas de dor de cabeça e insônia durante o tratamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS Sabemos que a queixa de enxaqueca é algo muito frequente nas pacientes atendidas na UBS, porém, com o início do grupo, discussão e introdução de mudanças de estilo de vida, alimentação, introdução de atividades físicas e práticas alternativas de saúde, houve uma significante redução nas queixas sobre as frequências e intensidades das dores de cabeça por parte das pacientes. Referências Bibliográficas Teoria e Pesquisa Abr-Jun 2014, Vol. 30 n. 2, pp. 145-152 Enxaqueca e Estresse em Mulheres no Contexto da Atenção Primária1 Enxaqueca e Estresse em Mulheres no Contexto da Atenção Primária1 Teor. e Pesq. vol.30 no.2 Brasília Apr./June 2014 ATENÇÃO BÁSICA 190
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