Atenção Básica - Vol.I

RESGATANDO O PAPEL DO ENFERMEIRO NO MONITORAMENTO DO TRABALHO DO ACS COMO ESTRATÉGIA PARA QUALIFICAÇÃO DOS CADASTROS EDAS VISITASDOMICILIARESNOMUNICÍPIODEDIADEMA (SP) AutoresFerlaMaria Simas Bastos Cirino, Jussara Balbino de Aragão , Douglas Augusto Schneider Filho, Guilherme Meyer Instituição: Secretaria Municipal de Saúde de Diadema Município: Diadema CIR: ABC Endereço: Avenida Antônio Piranga Telefone: 40438092 Celular: 933103447 Email: saude@diadema.sp.gov.br INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA O novo modelo de financiamento da APS é um modelo misto de pagamento composto pelos seguintes componentes: capitação ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para ações estratégias. Para que não haja perda de repasses financeiro osmunicípios terão que criar ferramentas para ampliar o cadastro da sua população bem como qualificar o cuidado com vistas a melhorar os indicadores de saúde. Diantedestamudança, ondeocadastrodo indivíduoébaseparaocálculodacapitaçãoponderada, propõe-se descrever como o município de Diadema (SP), através da implantação do monitoramento do trabalho dos ACS, melhorou os indicadores de visita domiciliar (VD) e de cadastramento da população, importantes no alcance das metas de captação ponderada do município. OBJETIVOS Foram objetivos deste projeto: resgatar o papel do enfermeiro no monitoramento do trabalho dos ACS; ressignificar o trabalho dos ACS; avaliar indicadores de cobertura populacional; e qualificar as VD. METODOLOGIA Diadema (SP) possui 20 UBS, todas atuando como ESF, vinculadas à administração direta, tendo 96 equipes que cobrem 100% do território e com 100% da sua APS informatizada desde julho de 2018. Tratou-se de pesquisa ação com início a partir da análise dos dados de produção dos ACS, em agosto de 2018, que se mostrou aquém do esperado. A partir do diagnóstico situacional do monitoramento do trabalho do ACS, criou-se um plano de ação com as seguintes etapas: 1) Análise dos dados de produção e de cadastros dos ACS; 2) Desenvolvimento de uma ferramenta de Monitoramento do trabalho do ACS; 3) Criação do “Caderno de Acompanhamento das Famílias”; 4) Criação de Documento Norteador das Ações de Monitoramento; 5) Quatro oficinas com os enfermeiros que atuam nas 96 ESF, com duração total de 16 horas; 6) Apresentação dos dados e das ferramentas para os Gerentes e Coordenação da Atenção Básica (CAB); 7) Oficinas para os ACS realizadas em seus territórios com 18 temas propostos; 8) Implantação das ferramentas de monitoramento; 9) Avaliação dos resultados através da análise dos indicadores de desempenho; 10) Devolutiva de resultados para a CAB e colegiado de Gerentes após 6 meses de implantação. Nas oficinas discutiu-se o preenchimento da ficha de VD e das fichas de cadastro e a interpretação dos dados dos relatórios de produção e de cadastros. Discutiu-se, também, as dificuldades e desafios do processo de implantação através da construção da “Matriz SWOT” apontando forças, fraquezas, ameaças e oportunidades da implantação, comabordagens práticas e teóricas e com tarefas de dispersão para qualificar o processo a nível local. Foi garantido na agenda dos enfermeiros ATENÇÃO BÁSICA 123

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