Atenção Básica - Vol.I

é efetuada seguindo-se a ordem: 1. Orientar o paciente a realizar a escovação antes da consulta; 2. Quantificar o número de elementos dentários (decíduos e permanentes) presentes na boca; 3. Efetuar a evidenciação da placa bacteriana utilizando o Visuplac, 4. Verificar o número de faces coradas e demarcar em ficha de odontograma, utilizando no preenchimento, caneta colorida. 5. Para obter-se o percentual de placa, realiza-se o cálculo, contabilizando os seguintes dados: • Número de elementos dentários presentes multiplicado por 05 (número de faces dentárias) = número de faces totais na boca. O valor obtido será correspondente a 100%. • Número de faces coradas. • Por meio do processo matemático para a resolução de problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais (regra de três), calcula-se o percentual de placa bacteriana existente na cavidade bucal. RESULTADOS Foram convocadas 27 crianças, 17 aderiram à atividade, sendo elas 10 do sexo feminino e 07 do sexo masculino. Após o processo de cinco evidenciações e técnica de higiene oral, realizadas em 4 semanas consecutivas, observou-se: Quanto a adesão, 4 pacientes participaram por quatro semanas, 7 por três semanas, 1 Participou por duas semanas, 5 abandonaram a atividade após a primeira semana de atividade. Observou-se presença de 58,6% das faces dentárias com placa bacteriana organizada na primeira semana de atividade, 43,5%na segunda semana de atividade, 43,8%na terceira semana e 29% após a quarta e última semana. CONSIDERAÇÕES FINAIS A dificuldade no entendimento demudança comportamental (escovação correta e uso do fio dental ) por parte dos pacientes e responsáveis sobre a necessidade da prevenção é o maior devido a dificuldades multifatoriais (sócio-culturais, econômicos entre outros). Observamos que mesmo com todas as informações atuais o paciente tem pouca aderência às atividades de prevenção. A atividade realizada obteve sucesso na redução dos índices de placa bacteriana nos pacientes que realizaram a atividade, entretanto a adesão aos grupos e atividades foi um desafio encontrado. Referências Bibliográficas SALCI, MAP et. al EDUCAÇÃO EM SAÚDE E SUAS PERSPECTIVAS TEÓRICAS: ALGUMAS REFLEXÕES; Texto Contexto Enferm, Florianópolis, 2013 Jan-Mar; 22(1): 224-30. http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n1/ pt_27 Caderno de Educação Popular e Saúde, Ministério da saúde 2007 – http://bvsms.saude.gov.br/ bvs/publicacoes/caderno_educacao_popular_saude_p1.pdf ATENÇÃO BÁSICA 138

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