Atenção Básica - Vol.I

reorganização dos processos de trabalho numa perspectiva da atenção às condições crônicas, estimulando mudanças nas práticas de gestão do cuidado. RESULTADOS Os encontros iniciavam com um café coletivo para haver uma interação informal entre os componentes e após, esse momento os integrantes sentavam-se em roda. Essa organização espacial permitia a interação entre os membros. No início havia um clima de pouco entendimento e valorização das experiências. Mas, ao longo dos encontros e após as explanações aplicáveis e úteis no dia a dia da Unidade e o compartilhamento das vivências observou-se uma mudança de comportamento. Durante os encontros foi nítido o amadurecimento dos participantes, além disso esse amadurecimento foi visualizado e comemorado. Ao todo, envolveram-se 254 profissionais da rede ao final, das 12 oficinas elaborou-se um plano de ação local com foco na implementação das Ferramentas de Gestão nas unidades de saúde. Esses encontros permitiram espaços de escuta ativa em que um profissional dividia suas experiências e vivências com outros pares, e pelo respeito ao colega as características do ambiente de trabalho apesar de adversas eram compatíveis pela natureza comum da Estratégia de Saúde da Família do trabalho desempenhado. Com a capacitação dos trabalhadores houve uma instrumentalização par o uso mais racional dos recursos da agenda dos profissionais de saúde, com redução nas consultas médicas de intervalos pequenos ou muito espaçados. CONSIDERAÇÕES FINAIS A temática dos encontros abordou temas muito pertinentes à rotina de trabalho dos envolvidos na Estratégia de Saúde da Família pode-se citar: conceitos de territorialização, especificidades do cadastramento familiar, reflexões acerca do planejamento em saúde e noções de ferramentas de gestão, informações acerca de critérios para Estratificação de Risco, apresentação de Parâmetros Assistenciais e fixação de elementos para organização da Agenda de Consulta dos Profissionais da Área da Saúde. A elaboração do plano de ação permitiu um acompanhamento mais próximo das UBS e uma avaliação e fixação mais efetiva dos elementos apreendidos. Referências Bibliográficas 1. MARTINS, A. C. T., DE PAULA, P., CARDOSO, J. R. C., BORGES, I.G., BOTELHO. O Projeto do Acolhe/ SUS na Atenção Primária à Saúde do Distrito Federal, Brasil. Ciênc. Sau Colet. Jun 2019. Disponível em : < https://www.scielosp.org/article/csc/2019.v24n6/2095-2103/ >. Acesso em: 28 fev 2020. ATENÇÃO BÁSICA 176

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